Na mão, um cravo seguro
Agarrando a liberdade
Pensando no futuro
Do passado, nem saudade!
Portugal de encantos
De simpatia e trabalho
País de prantos
Dos braços, um agasalho
Fado prós ouvidos
Musica pró coração
Portugal de sentidos
Alma, tristeza, devoção
Ronaldo, grito de golo
Mourinho, o Especial
Éder, que me deixou tolo
Amália, símbolo nacional
Não esquecendo o passado
De ditadura e fascismo
Dum país arrasado
Sem horizontes, com pessimismo
Sem medo de avançar,
Caminhou valente
Derrotando Salazar
Com um cravo comovente
"25 de Abril, sempre!
Fascismo nunca mais!"
Gritou o povo, ciente
Dando corda aos pedais.
Salgueiro Maia abriu o caminho
À meia noite, "E Depois do Adeus"
Portugal caminha sozinho
Pelo próprio pé e dos seus
Da arma, saiu uma flor
Símbolo de esperança
Portugal, o meu amor
De honestidade e confiança
"Grândola Vila Morena"
Canção já nada censurada
Hino de uma comunidade pequena
De um povo, duma armada
Armada portuguesa essa
Que, contra os canhões seguirá marchando
Na literatura de Camões e Eça
Sempre a escrever, poetizando.
Filipe Tiago Araújo, 17.10.2017
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