quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Rios de dor


Porto, Janeiro de 2009...

Escrevo-te meu amor

Porque o meu coração já não aguenta tamanha dor.


Escorre uma lágrima pelo rosto...

Desliza, lentamente, parece fogo posto!


Arde a minha face, do gelo que me cai.

Esta dor não atenua, não sai.


Rios de choro, de meses perdidos

Ânsia, sufoco... perca de sentidos.


Ai solidão, como me maltratas!

Ai coração vazio como me matas!!!


Por fim, o silêncio...

Sozinho, esquecido neste vazio imenso.



Filipe Tiago Araújo

1 comentário:

pê disse...

Não creio que exista um oposto da dor, talvez o prazer... mas não se enquadra totalmente naquilo que te estou a tentar transmitir. Muitas vezes a dor é sinónimo de crescimento interior, de caminhos difíceis de percorrer. Mas sabes, tudo é passageiro, ultrapassável, superável.
O rio corre, e com ele vão as lágrimas, os risos, a solidão, o silêncio...

Já nos conhecemos, noutras circunstâncias, não te sabia tão profundo :)