Porto de abrigo...
Porto de orgulho...
Porto Sentido!
Aqueles que mais invejam a tua beleza chamam-te de "cinzenta". São capitalistas, apreciam a modernidade de um arranha-céus, de prédios "rochosos".
Esquecem-se do escuro que isso provoca e ainda têm coragem de te chamar cinzenta?!
Esses mal dizentes esquecem-se do passado e das suas maravilhosas conquistas e histórias. Apenas o povo que te habita é que te reconhece cor! ... Desde o azul e branco, símbolo maior da cidade e que passeia o teu nome além fronteiras, passando pelo tinto do teu vinho com fama reconhecida internacionalmente, acabando no arco-íris de imagens que as casas da Ribeira te proporcionam.
Pelas ruelas e calçadas de Rui Veloso e Carlos Tê, a cidade é poesia aos olhos de quem a vê.
Poesia essa de Agustina Bessa Luis, orgulhosa do seu Porto, escrevendo ao som de Rui Reininho essa tal "Pronúncia do Norte".
Porto de Descobrimentos, tendo ao leme do seu "navio" esse grande homem dos mares, o Infante D. Henrique.
Porto de Passos... não de Coelho mas sim de Concelho. Imponente o edifício da câmara municipal, símbolo da cidade e da sua história. Situada na baixa, já assistiu a muitos acontecimentos... Revoluções de Abril, a festas de S. João, ao renovar sucessivo dos anos, festejos de campeões e ao olhar mais envolvido do turista longínquo.
O Porto é quem leva os fantasmas de Pedro Abrunhosa... é o sítio ideal para rir com uma piada de Óscar Branco.
Esta cidade é vista por um Porto Canal e ouvi-la é um(a) Festival.
No lusco-fusco torna-se mística, envolvente, já dela única e misteriosa. Sem dúvida, especial.
Os seus gostos variam... entre a bela feijoada com tripas à moda do Porto e a saborosa francesinha de paladar único e exclusivo.
Um bom portuense para receber essa "distinção" - a de portuense - tem que subir à beleza arquitetónica da Torre dos Clérigos, pois não é portuense quem quer, só o é quem pode!
A ponte que te liga à outra margem - desse rio que de ouro tem pouco - já te viu menina, moça e mulher.
Acompanhou-te como sendo Património Mundial, Capital Europeia da Cultura em 2001 e acompanha-te todos os dias na travessia rodo/ferroviária, apreciando a tua beleza inigualável na conjugação de cores daquela que é a "cascata" mais bonita do país.
Este Porto também é notícia trazida por Judite de Sousa, é luta pela regionalização defendida por Pinto da Costa, é um Porto de nação aos olhos saudosos de José Maria Pedroto.
Este Porto sou eu, és tu, é quem o vive!
Este Porto deu nome à nação, deu a identidade que lhe faltava...
Esta cidade tem no seu brasão a seguinte distinção: "Antiga Mui Nobre e Sempre Leal Invicta Cidade do Porto".
Porto de orgulho...
Porto Sentido!
Aqueles que mais invejam a tua beleza chamam-te de "cinzenta". São capitalistas, apreciam a modernidade de um arranha-céus, de prédios "rochosos".
Esquecem-se do escuro que isso provoca e ainda têm coragem de te chamar cinzenta?!
Esses mal dizentes esquecem-se do passado e das suas maravilhosas conquistas e histórias. Apenas o povo que te habita é que te reconhece cor! ... Desde o azul e branco, símbolo maior da cidade e que passeia o teu nome além fronteiras, passando pelo tinto do teu vinho com fama reconhecida internacionalmente, acabando no arco-íris de imagens que as casas da Ribeira te proporcionam.
Pelas ruelas e calçadas de Rui Veloso e Carlos Tê, a cidade é poesia aos olhos de quem a vê.
Poesia essa de Agustina Bessa Luis, orgulhosa do seu Porto, escrevendo ao som de Rui Reininho essa tal "Pronúncia do Norte".
Porto de Descobrimentos, tendo ao leme do seu "navio" esse grande homem dos mares, o Infante D. Henrique.
Porto de Passos... não de Coelho mas sim de Concelho. Imponente o edifício da câmara municipal, símbolo da cidade e da sua história. Situada na baixa, já assistiu a muitos acontecimentos... Revoluções de Abril, a festas de S. João, ao renovar sucessivo dos anos, festejos de campeões e ao olhar mais envolvido do turista longínquo.
O Porto é quem leva os fantasmas de Pedro Abrunhosa... é o sítio ideal para rir com uma piada de Óscar Branco.
Esta cidade é vista por um Porto Canal e ouvi-la é um(a) Festival.
No lusco-fusco torna-se mística, envolvente, já dela única e misteriosa. Sem dúvida, especial.
Os seus gostos variam... entre a bela feijoada com tripas à moda do Porto e a saborosa francesinha de paladar único e exclusivo.
Um bom portuense para receber essa "distinção" - a de portuense - tem que subir à beleza arquitetónica da Torre dos Clérigos, pois não é portuense quem quer, só o é quem pode!
A ponte que te liga à outra margem - desse rio que de ouro tem pouco - já te viu menina, moça e mulher.
Acompanhou-te como sendo Património Mundial, Capital Europeia da Cultura em 2001 e acompanha-te todos os dias na travessia rodo/ferroviária, apreciando a tua beleza inigualável na conjugação de cores daquela que é a "cascata" mais bonita do país.
Este Porto também é notícia trazida por Judite de Sousa, é luta pela regionalização defendida por Pinto da Costa, é um Porto de nação aos olhos saudosos de José Maria Pedroto.
Este Porto sou eu, és tu, é quem o vive!
Este Porto deu nome à nação, deu a identidade que lhe faltava...
Esta cidade tem no seu brasão a seguinte distinção: "Antiga Mui Nobre e Sempre Leal Invicta Cidade do Porto".
Filipe Tiago Araújo, 29.10.11 pelas 8:58h
1 comentário:
de facto, não ha cidade alguma como o Porto, fonte de inspiração para poetas, escritores, cantores e realizadores, pano de fundo para inumeras batalhas, vitórias e desgraças...
Cinzenta?! sim, mas com orgulho! eu adoro passear pelas ruas da cidade em dias de chuva, olhar para os edificios já danificados pelo passar do tempo...
Não troco a nossa cidade por mais nada!
certamente que quem a critica nunca viu a nebelina pairar no Douro e separar as duas cidades de modo tão suave e cruel que é simplesmente maravilhoso... =)
bem, tudo isto para dizer k gostei do teu texto!... xD
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