segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Carta de Natal

A época quase me obriga a escrever, mas apenas escrevo porque gosto de o fazer. Estamos nos Natal, mais um passado em família, junto daqueles que mais amo... e no meu sapatinho apareceste tu, muito mais cedo do que o previsto, foi em Abril.
Escrevo-te por aqui para ser mais fácil de ler porque, embora a tua letra seja a mais feia e elegível, eu compreendo-a, já tu não entendes a minha... vai-se lá saber porquê?! :)
Entende esta carta como o meu presente de natal para ti. As condições financeiras não são das melhores, mas eu também acho que tu não ligas muito a bens materiais, mas sim aos gestos de amizade e carinho que as pessoas têm para contigo... daí ter optado por este presente.
Embora saiba que não tens paciência para ler, sei que o vais fazer, nem que demore uma semana ou mais, mas vais ler. :)
Esta carta de natal que te escrevo é também de agradecimento por tudo que já fizeste por mim e pelos momentos vividos. Momentos esses que jamais esquecerei, especialmente daquele abraço que só tu sabes dar nos momentos cruciais, nos momentos que mais preciso.
Todas as brincadeiras que fazemos, como duas crianças que ainda andam na escola, têm o seu gostinho especial... principalmente quando te sai um "foda-se! caralho!" bem alto no meio das aulas, na reação às cócegas que detestas que te façam. xD
Acho que já te disse algumas vezes (pelo menos duas) que tu és uma verdadeira caixinha de surpresas que, desde Abril até Dezembro, tenho vindo a descobrir. Só quem te conhece sabe como funcionas e como lidar contigo... és mesmo muito especial e talvez até nem tenhas noção disso!
Para esta carta não ser muito longa, para que tenhas vontade de a ler, vou terminá-la já de seguida... Desejando-te um Feliz Natal e um 2015 repleto de coisas boas e, que continues a fazer parte da minha vida sendo a nossa amizade muito especial e espero que duradoura. 

Ao meu querido e estimado amigo,

Sérgio Silva


                                                                                                             Filipe Tiago Araújo, 22.12.2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Poema à Mãe



Não diz, não imagina, mas eu sei…
Sei que fica no silêncio das longas horas da noite,
No seu quarto, a chorar… Porque a vida não lhe sorri.
Não diz, talvez nem imagine, mas eu sei…
Sei que sofre sozinha quando a sorte não lhe bate à porta.
Pensa que o mundo se tornou numa conspiração contra ela…


Não diz, não imagina, mas eu sei…
Sei que há muitas coisas que lhe fazem falta,
Uma delas, é o amor.
Os olhos negam as palavras que profere!
Não diz, talvez nem imagine, mas eu sei…
Sei que tem sido dura consigo mesma.
Os anos passam, o tempo é curto, 

Tal como a felicidade que creio já se ter esgotado.


Eu digo, ela imagina, mas não faz ideia…
Não faz ideia do quanto eu a amo e que sofro com ela,
Em silêncio…
Eu digo, ela talvez imagine, mas não faz ideia…
Não faz ideia de que estou aqui para a “guerra”!


Eu digo, ela imagina, mas não acredita…
Não acredita que o meu amor é tão incondicional que,
Jamais a abandonarei!
Eu digo, ela talvez imagine, mas não acredita…
Não acredita que a sorte nos bafejará e que a felicidade voltará!
 

Talvez não acredite, mas eu sei…
Sei que os seus olhos voltarão a sorrir e eu sorrirei também.
Eu sei, ela também sabe…
Sabe que juntos somos um só!
Eu sei, ela tem a certeza…
Certeza que vim do seu ventre e que lhe chamo de…
MÃE!
                                                                                 
Filipe Tiago Araújo, 05.12.2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A ti me declaro...

Nunca sei bem por onde começar, então hoje muito menos... o tema não é de desilusão mas sim de algo bonito, a paixão, o amor e a emoção que brota destes dois sentimentos.
Não fosse eu beber um pouco demais naquele dia e hoje não estaríamos juntos, com toda a certeza. No meio da infelicidade, felizmente bebi! Digo isto porque me aproximei, ainda que sem querer, de ti...
O teu sorriso contagiante, conjugado com esse olhar que me rompe e desfaz por completo, fizeram-me ceder. Do frio árido do meu coração encontrei uma pequena chama assim que as conversas se foram desenrolando.
Certo dia, ganhei coragem e desafiei-te para um encontro. Para, uma vez mais, te conseguir olhar nos olhos e, desta vez sóbrio, ver como o teu sorriso é bem mais bonito com a nitidez de quem te olha com olhos de ver.
Não hesitei em largar tudo quando aceitaste o desafio de estar comigo... as aulas podiam esperar, tudo o resto teria o seu tempo mas aquelas horas passadas contigo não me podiam fugir, e assim foi.
Passamos horas a conversar e quase vimos o pôr do sol, o que para um primeiro encontro até nem está nada mal! Atrevido, beijei-te. Não consegui resistir ao encanto dos teus lábios, à sua textura e suavidade.
Falamos de tudo o que havia para falar... do passado, do presente e provavelmente até demos a entender um pouco do que será o futuro. As horas passaram rápido e todo o tempo contigo foi - e continua a ser - pouco. Contudo quero que saibas que, desde à 5 anos para cá, não me lembro de ser tão feliz como sou quando estou contigo, apenas e só por saber que estás comigo e por me fazeres sentir bem.
Quero agradecer-te por me afastares fantasmas do passado e por me fazeres mudar em muitas coisas (para melhor), embora não tenhas percepção de todas as minhas mudanças... Obrigado por tudo isso e muito mais!
Esperei este tempo todo para escrever algo assim, para não me precipitar como outrora já o fiz. Mas hoje escrevo com toda a certeza que tenho dentro de mim, de que finalmente chegou quem eu tanto esperei. Vieste sem data e hora marcada... vieste para jamais te deixar ir embora!
Imagino todo um futuro risonho ao teu lado, a harmonia, empatia e o sentimento não me deixam mentir.
Uma vez mais, obrigado por estares comigo!

Estamos juntos!

Filipe Tiago Araújo, 01.12.2014