segunda-feira, 3 de março de 2008

Pelo andar da carruagem

Quando decidi escrever estes versos,
Não sabia a razão do porquê...
E são momentos destes, controversos,
Que me fazem escrever o que toda a gente lê!

Sempre complicado na maneira de exprimir,
Rodeado de indecisões e pensamentos
Algo de mim há-de sair,
Vou pensando por momentos.

Resolvi escrever prá tua pessoa,
Prestar-te uma homenagem.
É aqui que a minha voz entoa...
Sai do teu comboio, passa para a minha carruagem!

O que significas para mim?
Queres mesmo saber?
Isso é um sim?! :D
Então eu vou-te dizer...

Lembras-te do mar?
Hum... Parece que sinto aquela brisa...
Fechei os olhos - fizeste-me voar -
Fizeste algo de bom a quem precisa.

E a corrida na areia? :)
Foi como o correr do tempo.
A minha mente passeia,
No teu meio me sento...

Aquele abraço?
Forte, intenso, apaziguador.
Fiquei no teu regaço...
Fui um grande sonhador!

E a música ao meu ouvido?
Doce e bela melodia,
Frágil, suave o sonido...
Ali ficava até ser dia.

O último olhar?
Vi o azul do céu mesmo na noite escura
Neles, acabava de navegar,
Mágicos, únicos, uma doçura!

Terminou a viagem.
Volta ao teu trém...
Aproveita esta paragem,
- antes de saires - Como tu não há ninguém!

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