terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Palavras soltas...


Podia muito bem escrever um poema a alguém, ou sobre algo que admiro... Mas vou deixar fluir as palavras que andam soltas pelo meu coração. Numa linguagem corrente, num texto que é pra todos mas que não é pra ninguém, com palavras que são minhas, mas que não sou eu quem as quer soletrar... Confuso! Sobretudo, confuso. Mas é assim a voz do coração, aquela voz que grita mais alto do que qualquer outra! Que explode quando entalada pelo amor e pela insegurança, quando a euforia e a tristeza se juntam... Uma voz forte, um trovão, a verdadeira essência do meu EU! Palavras soltas... Soltas como o meu coração que continua (novamente) à deriva. Sem rumo, sem norte, desesperado, perdido, solitário. O mundo perde a magia. O que mais quero é o céu azul... o imenso céu azul! Lá posso sonhar, lá consigo voar... tenho as asas da felicidade. I see tree's of green, red roses to... what a underful world! Sem nexo, conturbadas, desapropriadas, revoltosas... Ferem, chocam, arrasam, fracassam, desmotivam... Nem a alma pura e lavada de preconceitos as conseguem afastar. A dor é imensa... Como um mar agitado que enfrenta as rochas dum paredão mesmo sabendo que, ali, se vai desfazer e tudo se acaba ou então se inicía um novo ciclo pra apregoar bem o provérbio que, "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!". Não sei que dizer, que escrever, que pensar... afinal aqui quem se exprime é o coração... doente, frágil e sem uma palavra a dizer!

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