terça-feira, 26 de agosto de 2008

Era uma, das muitas vezes...




"Era uma vez..."! É assim que se iniciam todos os contos de fantasias com um final feliz ou trágico... É assim que se inicía as histórias da vida real quando se fala de um passado recente ou então de um passado presente (no coração de cada um).


Era uma vez... É assim que começa a minha história da vida real... Era uma vez um sentimento muito forte de um coração que, nos principios, batia tresloucado por outro não menos tresloucado que o meu. Era uma vez uma história de duas pessoas que se amavam a ponto de passarem dias seguidos juntos a falar, a partilhar sensações, momentos da vida de cada um... Foram 7 meses! ou quase... Se valeu a pena? Sim, sem dúvida... Encontrei ou cruzou-se comigo um ser-humano fantástico. Daquelas pessoas que já não existem... Daquelas pessoas que nos fazem sorrir só por sorrirem também. Daquelas pessoas que dão a vida pelo outro, que vivem por ti e para ti a 100%. Se um dia encontrares alguém assim, avisa-me! Eu sei de onde é, quem é e como se chama...


É da terra daqueles que nos fazem felizes e diferentes, únicos e especiais. É um anjo que aparece constantemente na vida de quem com ele se cruza. O seu nome é... Vou manter o secretismo, porque é só meu.


Era uma vez o amor da minha vida... Era uma vez o amor de uma vida!


Comigo, sempre e para sempre, estarás até ao dia da minha morte... Depois, só Deus sabe pra onde irei e se te levarei comigo na minha alma.


Agora tornei-me naquele poeta solitário que a música bem expressa! Depois de ti, mais ninguém que bata o mesmo sentimento, aliás porque acho que jamais o sentirei por alguém.


Era uma vez um "obrigado" que te tenho que dar pelo que me fizeste viver... Era uma vez "um até breve", pois os nossos caminhos não se descruzam aqui... Era uma vez um sentimento de perda tal que faz com que eu perca, por vezes, a vontade de sorrir, de respirar... Era uma vez em que o ar que eu respirava já não era mais o teu! Era uma vez... TU!




Obrigado e desculpa! :'-(

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Brilho... O teu brilho!


Sinto o respiro das ondas
São de um gelo siberiano
Fico frio... Congelado!
- Congelado de corpo e alma. -
Por momentos paraliso...
A alma está vazia... É um vácuo o meu pensamento.

Preciso do quente dos teus abraços,
do calor da tua pele, do teu corpo...
Estou num mundo sem cores onde a única alma que brilha, é a tua!
"Brilhante!" - É como te defino.
Todo o teu ser é luz.
Luz que ilumina o meu ser...
É essa mesma luz que me faz viver!

Mais uns momentos e divago, de novo...
Em meu redor vejo areia, sol e mar.
Linda a paisagem! Lembras-me tu...
Brilhante como o sol, fino e transaparente como a areia
E o azul-esverdiado dos teus olhos são a cor do mar.

Para te sentir, toco na areia de forma súbtil, dócil, gentil...
O sol aquece o meu corpo assim como eu fazia com o teu.
O mar, imenso, olha-me nos olhos e, sussurrando-me, conta-me os teus segredos,
Tuas loucuras, teus desvaríos...

Sinto-me só!
No imenso vazio do teu coração.



Filipe Araújo 14:46h 14-11-07

quarta-feira, 26 de março de 2008

? ? ? ! ! !


Na dúvida... De saber quem és, o que queres de mim, que ganhas em me fazer sofrer, qual o prazer de te fechares no teu mundo, quereres-te integrar no meu e no ponto, na hora H, no principal momento, fugires de mim?!


Sou diversão para ti? O teu hobbie das horas vagas? Aquele a quem tu recorres quando a madrugada já vai longa e não consegues dormir? Ou serei apenas mais um que tu gostas de ter o controlo absoluto? Serei eu esse "mais 1"? Não gosto. Consigo sentir-me na pele de um preservativo (embora não tenha sido usado em termos sexuais), que quando usado é deitado fora. Mas pareço ser reciclável, pois apareço sempre na tua lista de contactos quando - de certo - outros te viram as costas...


A minha missão é ajudar-te a escolheres um caminho, um rumo... A decifrar o teu EU! Mas, tu tens medo, talvez porque o mundo é demasiado para o teu pensamento. Grita! Faz-te ouvir... Queres felicidade, queres amor, queres vida?! Então voa... Bate asas e percorre o mundo com um sorriso nos lábios, com os olhos a brilhar de explosão de felicidade! Faz com que o meu coração bata ao mesmo ritmo que o teu... Que tal como um casal de apaixonados, o nosso coração e o nosso ser seja um só! És vida... Fazes respirar e ao mesmo tempo tiras-me o ar. Injusto, sobretudo isso, injusto...

Solta-te! Podes contar comigo... Dar-te-ei a minha mão quando estiveres no fundo para nela te agarrares e poderes sair de lá. Dar-te-ei um ombro amigo, para poderes chorar sempre que necessitares, dar-te-ei um sorriso e os meus braços sempre que me digas: "Adoro-te!".

Satisfaz as minhas dúvidas, sabes onde me encontrar. Fá-lo por ti, por mim, pela tua felicidade. Ando por aqui... ;)

quinta-feira, 6 de março de 2008

O meu amor és tu...

Poderia ser mais uma história com final feliz, a nossa... E se calhar até é! Estou feliz porque te deixei livre para poderes voar e alcançares o inatingivel, para tocares o céu e viveres uma vida feliz, perto dos que amas e daqueles que realmente gostam de ti.

Amo-te amor da minha vida... Com todas as forças, com aquelas do além das quais eu até nem acredito que existam! Mas só para tu veres e sentires o amor que nos úne, eu acredito no inacreditável. Pareço frio e distante - indiferente - mas por dentro o meu coração arde de medo da tua ausência, chora a tua partida e sangra com o lanho, a ferida que tu lhe causaste!

Pouco à para dizer em relação a ti, meu ser fantástico. Ensinaste-me o que é a vida - o quanto vale a pena vivê-la - fizeste-me acreditar e viver um sentimento que em minha tinha morrido, o amor.

Aqui explodo e digo o que me vai na alma... Para todos lerem, para todos saberem que tenho alguém que amo e que me fez feliz num passado recente.

A ti, meu amor, dedico estas palavras sentidas... Uma lágrima escorre-me pelo rosto quando as imagens desse passado recente me invadem a alma. A nostalgia apodera-se de mim. Voo pelo tempo, sinto a tua pele, navego pelo teu corpo inteiro e atraco nos doces beijos da tua boca.

Contigo fui feliz! A vida sorriu para mim, novamente. Deu-me a mão e ajudou-me a sair da cova onde me encontrava... O sol, hoje, brilha com outra intensidade! O céu é mais azul do que no passado, a água do mar é transparente, porque tu és vida... És a minha vida!

Amanhã vais partir... Porque é esse mesmo o destino! Os dias vão ficar cinzentos, o mar vai rebentar com violência nas rochas e eu?!... Eu, volto para o buraco do meu peito, que no lugar do coração tem gelo, tem pedra, tem dor.

O céu ficará cinzento, o sol deixará de espreitar sorridente... A chuva das minhas lágrimas fazer-se-ão ouvir no vazio do meu quarto pela noite gélida de sentimentos.

Não consigo escrever mais! BLOQUEEI!!!

Love u! :'-)


segunda-feira, 3 de março de 2008

Pelo andar da carruagem

Quando decidi escrever estes versos,
Não sabia a razão do porquê...
E são momentos destes, controversos,
Que me fazem escrever o que toda a gente lê!

Sempre complicado na maneira de exprimir,
Rodeado de indecisões e pensamentos
Algo de mim há-de sair,
Vou pensando por momentos.

Resolvi escrever prá tua pessoa,
Prestar-te uma homenagem.
É aqui que a minha voz entoa...
Sai do teu comboio, passa para a minha carruagem!

O que significas para mim?
Queres mesmo saber?
Isso é um sim?! :D
Então eu vou-te dizer...

Lembras-te do mar?
Hum... Parece que sinto aquela brisa...
Fechei os olhos - fizeste-me voar -
Fizeste algo de bom a quem precisa.

E a corrida na areia? :)
Foi como o correr do tempo.
A minha mente passeia,
No teu meio me sento...

Aquele abraço?
Forte, intenso, apaziguador.
Fiquei no teu regaço...
Fui um grande sonhador!

E a música ao meu ouvido?
Doce e bela melodia,
Frágil, suave o sonido...
Ali ficava até ser dia.

O último olhar?
Vi o azul do céu mesmo na noite escura
Neles, acabava de navegar,
Mágicos, únicos, uma doçura!

Terminou a viagem.
Volta ao teu trém...
Aproveita esta paragem,
- antes de saires - Como tu não há ninguém!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Tu, lo mismo de ayer...


Manhã de Setembro,

Começa mais um dia.

Todos os dias, de ti, me lembro...

Com saudade, tristeza e agonia!



Fiquei sem ti,

Porque um dia te quis deixar.

Agora estou aqui,

Pronto para de novo te poder abraçar.



Choro à medida que o tempo voa,

O meu coração vai morrendo aos poucos.

Neste mundo fico à toa!

Vou sofrendo, como sofrem os loucos.



Estou a perder-te aos pedaços...

Sinto-te distante... bem ao fundo!

Volta, acolho-te nos meus braços,

Por favor, volta que recebo-te no meu mundo!!!



Lisboa, ele, tudo muita "febre" me faz!

Desilusão, derrota e conformismo...

Porque o tempo não mais volta atrás,

Nuestro amor ya no es lo mismo!



Pressão, algo que não te quero fazer,

Mas quero que saibas que a ti me entreguei!

Agora só me resta dizer...

I will love you until my dying day!




15.9.05

A new day has come...


Apetece-me escrever hoje! Preciso de gritar, de explodir... E és tu quem vai ouvir os meus gritos, a minha explosão, mas no silêncio. Faço barulho, grito, berro, esperneio mas tudo num som abafado, silencioso para o exterior, mas como um vulcão, um tremor de terra, um tsunami, no meu interior... Na minha cabeça, no meu coração!

Os dias, todas as horas, minutos, são uma tristeza profunda... Não me consigo soltar destas "algemas" que se chamam PAIS! Não consigo o confronto, o contra, o fazer-me ouvir. Torno-me fraco, impotente, triste, morto por dentro. Sentimento de culpa? Medo? Respeito? - não sei. Talvez um misto de tudo... As minhas palavras de fúria, de protesto, de argumentação ficam cá dentro, na minha cabeça. Tiram-me o sono, a alegria, o sorriso, a boa disposição... As minhas palavras, tiram-me sobretudo a fala!

Fico vulnerável, mudo, fico ausente! Entro no meu mundo de sonhos, de pensamentos... no meu paraíso. Tudo à minha volta deixa de fazer sentido. A música, a leitura, a escrita, são o meu refúgio. A minha alma é quem ouve os meus gritos de revolta, das palavras crescidas do menino que já não sou, mas que alguns continuam a não alimentar no seu interior que o Homem já não é um menino! Estou acorrentado a uma vida que não queria para mim. A minha voz entoa cá dentro gritando a fazer tremer todo o meu EU: "Já não sou um menino, todo o meu corpo cresceu, o meu intelecto... Todo eu sou homem, hoje. Deixem-me ser livre nesta vida prisioneira! Deixem-me crescer sozinho, deixem-me viver... Deixem-me sorrir...". Ocupa-se de mim o vazio, o imenso, a escuridão. As portas estão fechadas, nem ao longe consigo ver uma luz que brilhe, que me dê um sinal de esperança, que me dê o horizonte!

Ainda continuo acordado num sono intercalado, porque existe ainda quem goste de um sorriso meu, do brilho dos meus olhos aquando da felicidade. É a esses mesmos que prometo lutar por um sorriso, pelo um brilho do meu olhar. Embora o meu coração esteja de momento de gelo, de pedra, frio e impiedoso...

Fica aqui a promessa de melhores dias em busca de uma liberdade inexistente ao olhar de alguns mas essa liberdade existe no meu pensamento e vai dar brilho aos meus olhos, de novo. Vai fazer com que da minha boca saia um sorriso mesmo àqueles que me tiram as asas e não me deixam voar!

Sou forte, sou grande, sou um campeão, sou único... Sou eu!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Adeus!


Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! Era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar. Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! E eu acreditava! Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os teus olhos eram peixes verdes. Hoje são apenas os teus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros. Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor... já não se passa absolutamente nada. E, no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos nada que dar. Dentro de ti Não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus.

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Soneto do amor


Amo-te tanto meu amor... nao cante O humano coraçao com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade. Amo-te enfim, de um calmo amor prestante E te amo alem, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente De um amor sem misterio e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim, muito e amiude E que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude.

Amor Siberiano


O frio aparece,
A noite é gélida como a neve.
Mas minh’alma não esquece
Esse coração que aqui esteve.

Quente era a tua presença...
Corado ficava só com teu calor
Mas foste tu quem ditou a sentença
De terminar com aquele (nosso) amor.

Agora estou gelado e sozinho...
Já não estás mais aqui pra me aquecer.
À noite choro no meu cantinho
Com a saudade de te não ver!

Que será de mim sem ti a meu lado?
Fico triste só de pensar que estás distante.
Fico na solidão, perdido, desamparado...
O que me preenche és tu a cada instante.

O meu corpo treme com a brisa que corre.
Meu coração por momentos abranda,
Fica congelado, parece que morre
Logo penso em ti - fica quente - és tu quem o comanda.

Volta, dá-me a alegria de regressar à vida!
Faz-me feliz, ama-me, faz-me sorrir
Jamais me curei da tua partida...
Anda, fica nos meus braços e não voltes a partir.

Estou à tua espera...
Vem assim que te sentires à vontade.
Vem, nem que seja pela Primavera...
Volta, porque meu coração já chora de saudade!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Palavras soltas...


Podia muito bem escrever um poema a alguém, ou sobre algo que admiro... Mas vou deixar fluir as palavras que andam soltas pelo meu coração. Numa linguagem corrente, num texto que é pra todos mas que não é pra ninguém, com palavras que são minhas, mas que não sou eu quem as quer soletrar... Confuso! Sobretudo, confuso. Mas é assim a voz do coração, aquela voz que grita mais alto do que qualquer outra! Que explode quando entalada pelo amor e pela insegurança, quando a euforia e a tristeza se juntam... Uma voz forte, um trovão, a verdadeira essência do meu EU! Palavras soltas... Soltas como o meu coração que continua (novamente) à deriva. Sem rumo, sem norte, desesperado, perdido, solitário. O mundo perde a magia. O que mais quero é o céu azul... o imenso céu azul! Lá posso sonhar, lá consigo voar... tenho as asas da felicidade. I see tree's of green, red roses to... what a underful world! Sem nexo, conturbadas, desapropriadas, revoltosas... Ferem, chocam, arrasam, fracassam, desmotivam... Nem a alma pura e lavada de preconceitos as conseguem afastar. A dor é imensa... Como um mar agitado que enfrenta as rochas dum paredão mesmo sabendo que, ali, se vai desfazer e tudo se acaba ou então se inicía um novo ciclo pra apregoar bem o provérbio que, "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!". Não sei que dizer, que escrever, que pensar... afinal aqui quem se exprime é o coração... doente, frágil e sem uma palavra a dizer!